Quem nunca riu com um suor na testa?
Entendemos como palhaço aquela figura cômica que encontra paralelos em outras tradições contemporâneas e pretéritas à sua consolidação no teatro e no circo da Europa dos Séculos XVII e XVIII. Dentre os elementos que o compõem, em sua maioria, destacam-se a performatividade do que é antiquado e estranho, tanto através de suas gags quanto em relação a sua caracterização visual e a busca pelo cômico através da manifestação do lado frágil do humano e suas contradições internas. Entendemos como trágico uma pluralidade de significados, entre eles o conceito elaborado pelo filósofo alemão Johann Wolfgang von Goethe (1749 - 1832) que escreve que o trágico se pauta em um conflito sem solução, ou sem uma solução confortável ou leviana.
O estudioso da área de teatro e palhaçaria John Wright, em sua obra "Why is that So Funny? A Practical Exploration of Physical Comedy" , nos fala da existência do Palhaço Trágico, que é aquele que explora e pauta sua performance em cima de temáticas ditas trágicas, em relação de um jogo cênico em que o Palhaço representa esses conflitos insolucionáveis vivenciados pelas nossas experiências enquanto indivíduos em nossas vidas privadas e cidadãos em nossas posições sociais.
Proposta selecionada pelo Edital Lei Paulo Gustavo LPG SC 2023 –
executado com recursos do Governo Federal e Lei Paulo Gustavo de Emergência Cultural, por meio da Fundação Catarinense da Cultura.
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